A iconografia da tradição Farmacêutica assume o papel central nos símbolos.
A serpente, o esculápio, o cálice de Higeia e a palmeira dispõem-se num eixo vertical que confere beleza e elegância ao conjunto.
Vindo de fora da medalha e atravessando-a, a serpente gera e materializa o dinamismo próprio da Ciência e da Inovação.
Este dinamismo está também presente na taça que, sobressaindo em dourado, se revela simultaneamente como almofariz e cálice de Higeia. O pilão do almofariz permite ainda equilibrar a simetria do eixo vertical de toda a peça.
A estilização destes elementos emblemáticos do Universo Farmacêutico, desde a côr roxa da serpente ao recorte moderno da palmeira, atribui uma identidade contemporânea à medalha.
Todo este conjunto vertical assenta sobre um ícone clássico de distinção heráldica: a esfera armilar e o escudo. A Portugalidade aparece assim nesta medalha com uma base firme mas discreta; um contexto onde se desenvolve o dinamismo das Ciências Farmacêuticas.
O uso cuidadoso de dourado e prateado permite enaltecer as peças, sem contudo as tornar visualmente mais pesadas.